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Mata-burro


         foto: Viviane
  
Sempre me considerei inteligente
a vida inteira estudei muito
pra cultivar esse adjetivo...

Mas um dia eu caí no mata-burro...

Meu pai era açougueiro
e quase todos os dias
nos aventurávamos na roça
com a Brasília roxa...

Era a chance
aprendermos a dirigir
treinar um pouco mais...
era um tanto cansativo
mas eu achava muito bom
andar com meu pai
para baixo e para cima
e já estava treinando
para ser um ótimo açougueiro
como ele...

Naquele dia
o volante estava em minhas mãos
havia passado a plantação de bananas
no caminho de Ordália
o do norte mesmo...

"Disterce o volante!"
"breca!"
o volume da voz me assustou
e fiquei imóvel
ele ainda deu uma puxão
mas não adiantou
eu caí na armadilha dos quadrúpedes...

Meu pai nervoso
só nós dois na estrada
e agora?
como iríamos tirar o carro do buraco?

2 ponto(s) de vista sobre esse poema:

Anônimo disse...

Olá!

Dê o crédito da foto, por favor.

Att,

Viviane

Márcio Gomes Pacheco disse...

Prontinho...

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Sobre mim!

Neste blog você encontra as poesias que fui escrevendo ao longo de minha vida. A grande maioria delas tem caráter auto-biográfico, mas nem todas. A sua missão é entrar em meu mundo, que agora abre as portas para você, e descobrir quem sou eu.

Meu nome é Marcio Pacheco. Sou formado em Letras (Português/Inglês), pela UFG e bacharelando em Informática pelo IFG Inhumas GO. Também sou missionário da RCC, desde 1996 e fundador do blog de reflexão do evangelho A Boa Semente.

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