
foto: Viviane
Sempre me considerei inteligente
a vida inteira estudei muito
pra cultivar esse adjetivo...
Mas um dia eu caí no mata-burro...
Meu pai era açougueiro
e quase todos os dias
nos aventurávamos na roça
com a Brasília roxa...
Era a chance
aprendermos a dirigir
treinar um pouco mais...
era um tanto cansativo
mas eu achava muito bom
andar com meu pai
para baixo e para cima
e já estava treinando
para ser um ótimo açougueiro
como ele...
Naquele dia
o volante estava em minhas mãos
havia passado a plantação de bananas
no caminho de Ordália
o do norte mesmo...
"Disterce o volante!"
"breca!"
o volume da voz me assustou
e fiquei imóvel
ele ainda deu uma puxão
mas não adiantou
eu caí na armadilha dos quadrúpedes...
Meu pai nervoso
só nós dois na estrada
e agora?
como iríamos tirar o carro do buraco?
2 ponto(s) de vista sobre esse poema:
Olá!
Dê o crédito da foto, por favor.
Att,
Viviane
Prontinho...
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