São...
Não se sabe ao certo como
quando
ou onde...
De repente veio o sopro...
Sibilas ao ouvido do menino...
Ele passava ao papel
pensando alto
toda indignação de quem não tem voz...
Pensando ser amigo das palavras
aproximou-se
e, traiçoeiramente,
elas o amordaçaram...
Entraram em seus ouvidos
subiram à cabeça
Alojaram-se no coração...
Escravo de tal capricho vernacular
condenado, vassalo,
ao ato de libertá-las
galanteá-las...
Cumprir o fado...
ps.: esse poema foi escrito como comentário de outro poema no facebook.
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