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Aulas de Violão
Aos treze anos
fui matriculado na aula de violão
Criancinha ainda já cantava
todas as vezes que meu tio nos visitava
dava pipoca
daquelas que tinham papo-de-anjo no fundo
se nós cantássemos Fio de Cabelo...
A música já estava no sangue
DNA da família mesmo
e sempre via meu pai cantando
e tocando violão...
Meu sonho sempre foi crescer
ficar forte e grande como ele
era mesmo meu espelho
então tinha que aprender a tocar
Só que o professor só ensinava músicas
e ficava dependente sempre
não sei se era maneira de garantir continuidade
mensalidades
ele tinha vindo do norte
e lembro que no seu barracão não tinha muita coisa
recém-casado
mulher grávida...
Dependente de professor
de revistas de cifras
meu pai se contrariava
sempre que visitávamos outro tio na roça
e via meu primo aprendendo a tocar
sem depender de nada
ele tocava sem colar as notas...
Um dia meu pai chegou
não sei se tava querendo fazer economia
ou se era mesmo contrariedade
mas ele disse que eu não estava aprendendo direito
pois não tocava sem as benditas revistas
resolveu me tirar das aulas musicais
Foi a melhor coisa que ele fez
para meu desenvolvimento artístico
tive que aprender a andar sozinho...
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4 ponto(s) de vista sobre esse poema:
Ei... psiu...
Posso fazer uma pequena crítica construtiva?
(bom, vou esperar a resposta, ne... senão não terá adiantado perguntar...rs)
é claro que pode, meu amor!
Amorzinho, é o seguinte: acho que ficou muito extenso esse poema... Eu prefiro quando vc fala muito em poucas palavras... Entende?
Outra coisinha: faltou um "a" na frase "Então tinha que aprender tocar violão"... Acho que seria melhor: Então tive que aprender a tocar violão...
Chata, eu, ne? Mas é só pra contribuir um pouquinho...
Eu me sinto meio cúmplice das suas poesias... não sei porque...
Bjo grande!
Corrigido o erro de regência verbal...rs
Na realidade, eu adoro esse tipo de interação... e revendo o poema, percebi que tinha muito "violão" espalhado no corpo... tirei alguns...
sobre o tamanho, os menores são realmente melhores, mas tem vez que gosto de divagar os pensamentos... lembro de quando a mãe da Márcia morreu... fiquei sentado no meio fio escrevendo... foi um dos meus primeiros e um dos maiores tb...
domingo passado ela pediu permissão para colocar no blog dela... acho que deve colocar essa semana...
é um tanto pueril, mas faz parte da primeira fase minha...rsrsrs...
Muito obrigado por se sentir minha cúmplice... vc sabe bem o porquê... porque já faz tempo que nos misturamos em nosso pensar, agir, falar, escrever... viver...
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